Torção Gástrica
Torção gástrica afeta de maneira particular os cães de
raças de grande porte e que possuem 'peito
profundo'.
Cães de pequeno porte também podem sofrer torções
gástricas, apesar de ser raro.
Em determinadas circunstâncias o estômago dos cães
dilata-se (ingestão de refeições muito abundantes ou
rica em alimentos fermentáveis e esvaziamento
insuficiente do estômago), com um movimento
brusco torce-se segundo seu eixo longitudinal.
Na realidade, o animal entra em estado de choque na
medida que o conteúdo estomacal não sai nem por
cima (vômito) nem por baixo (fezes).
O estômago dilatado, comprime a caixa toráxica
originando dificuldades respiratórias e má oxigenação
do sangue.
O tratamento deve ser extremamente rápido,
portanto, tenha sempre à mão os telefones de seu
veterinário para casos de emergência. O proprietário
NÃO DEVE tentar ajudar sozinho seu cão.
A prioridade no 'primeiro-socorro' deve ser tratar o
A prioridade no 'primeiro-socorro' deve ser tratar o
estado de choque e a arritimia cardíaca. Para tal,
deve-se procurar descomprimir o estômago e iniciar o
tratamento com soro e com a introdução de uma
sonda pela boca até o estômago.
***Tratamento
O tratamento deve ser extremamente rápido
, portanto, tenha sempre à mão os telefones de s
eu veterinário para casos de emergência. O
proprietário NÃO DEVE tentar ajudar sozinho seu cão.
A prioridade no 'primeiro-socorro' deve ser tratar
o estado de choque e a arritimia cardíaca. Para tal, d
eve-se procurar descomprimir o estômago e iniciar o
tratamento com soro e com a introdução de uma
sonda pela boca até o estômago.
***Prevenção
A principal medida preventiva diz respeito às
quantidades de alimento que o cão ingere a cada
refeição
.
Assim, recomenda-se dividir a quantidade total das
refeições em 2/3 vezes ao dia, evitando sobrecarga
do aparelho digestivo e evitando especialmente
concentrar a alimentação no período noturno.
Deve-se evitar que os cães que comam muito rápido
, uma vez que desta maneira, eles acabam enchendo o
estômago de ar. Outra dica, especialmente para os
que possuem cães de grande porte é evitar colocar os
pratos de comida no chão. Deve-se preferir colocá-los
em suportes de modo que o cão não tenha que
abaixar-se muito para comer.
Uma vez que há determinação genética quanto à
sensibilidade à torção gástrica, deve-se evitar acasalar
cães que apresentem este problema.
**Sintomas de Alerta
Nem todos os animais desenvolvem todos os
sintomas, mas é importante que o dono esteja atento
ao seu aparecimento:
• Inquietação
• Mal-estar
• O cão baba • Tentativas infrutíferas de vomitar
• Palidez das mucosas
• Dificuldades respiratórias
• Perda de consciência
***As 10 raças mais suscetíveis à Torção Gástrica
Segundo estudo desenvolvido pela Purina 'Estudos
Epidemiológicos de Torção do estômago em Cães".
1. Dogue Alemão
2. São Bernardo
3. Weimaraner
4. Setter Irlandês
5. Gordon Setter
6. Poodle Standard
7. Basset Hound
8. Dobermann
9. Old English Sheepdog
10. Braco Alemão de Pelo Curto
•Tamanho: quanto maior o cão, maior o risco.
•Conformação do tórax: cães com tórax profundo e
estreito são mais suscetíveis.
•Idade: animais mais velhos correm maior risco,
especialmente após os 7 anos.
•Base genética: se existem parentes do cão que já
sofreram de torção gástrica o risco aumenta
sensivelmente.
•Personalidade: segundo o estudo, cães mais tímidos
e medrosos correm mais risco que aqueles mais
amigáveis ou curiosos.
A Dirofilariose ou Doença do verme do Coração
A Dirofilariose é uma doença que também ocorre na
cidade de São Paulo. Antes restrita a área litorânea e
interior do país, agora se faz presente em áreas
arborizadas e próximas à represas na cidade de São
Paulo e condomínios próximos.
A doença é causada por um parasita (Dirofilaria
immitis) que vive no lado direito do coração e grandes
vasos do coração. Os parasitas se reproduzem
lançando um grande número de microfilárias (filhotes)
na circulação sanguínea, que são transmitidas a outros
cães por meio da picada de mosquitos.
Muitos casos são diagnosticados encontrando-se as
microfilárias nos exames de sangue, porém isso nem
sempre ocorre, devendo-se utilizar testes sorológicos
específicos. Dessa forma os animais que vivem em
áreas endêmicas ou de risco, ou que eventualmente
visitem esses locais, devem ser submetidos ao exame
específico e posterior tratamento preventivo, caso
ainda não tenham se infectado. Os cães parasitados e
não tratados podem desenvolver quadro de
insuficiência cardíaca, podendo morrer com a
progressão da doença.
Como prevenir a dirofilariose?
A Dirofilariose é uma doença que exige tratamento
preventivo durante toda a vida do animal que vive em
região endêmica . O tratamento para cães deve ser
iniciado a partir de 6 a 8 semanas de idade e ser
repetido a cada 30 dias. Para cães adultos, antes de
iniciar o tratamento preventivo, um exame de sangue
deve ser feito para descartar a possibilidade de
infecção prévia de parasitas adultos. Hoje existe vários
mediamentos disponíveis no mercado para prevenção
da dirofilariose como o Cardomec, Revolution,
Endogard entre outros.