terça-feira, 4 de outubro de 2011

Doenças

                                                 
Torção Gástrica



Torção gástrica afeta de maneira particular os cães de

 raças de grande porte e que possuem 'peito

 profundo'.

 Cães de pequeno porte também podem sofrer torções 

gástricas, apesar de ser raro.

 Em determinadas circunstâncias o estômago dos cães

 dilata-se (ingestão de refeições muito abundantes ou

 rica em alimentos fermentáveis e esvaziamento

 insuficiente do estômago), com um movimento

 brusco torce-se segundo seu eixo longitudinal.

Na realidade, o animal entra em estado de choque na

 medida que o conteúdo estomacal não sai nem por

 cima (vômito) nem por baixo (fezes).

O estômago dilatado, comprime a caixa toráxica

 originando dificuldades respiratórias e má oxigenação

 do sangue.

O tratamento deve ser extremamente rápido,

 portanto, tenha sempre à mão os telefones de seu

 veterinário para casos de emergência. O proprietário

 NÃO DEVE tentar ajudar sozinho seu cão.

A prioridade no 'primeiro-socorro' deve ser tratar o

 estado de choque e a arritimia cardíaca. Para tal,

 deve-se procurar descomprimir o estômago e iniciar o

 tratamento com soro e com a introdução de uma

 sonda pela boca até o estômago.


***Tratamento

O tratamento deve ser extremamente rápido

, portanto, tenha sempre à mão os telefones de s

eu veterinário para casos de emergência. O

 proprietário NÃO DEVE tentar ajudar sozinho seu cão.

A prioridade no 'primeiro-socorro' deve ser tratar 

o estado de choque e a arritimia cardíaca. Para tal, d

eve-se procurar descomprimir o estômago e iniciar o 

tratamento com soro e com a introdução de uma 

sonda pela boca até o estômago.

***Prevenção

A principal medida preventiva diz respeito às

 quantidades de alimento que o cão ingere a cada 

refeição
Assim, recomenda-se dividir a quantidade total das

 refeições em 2/3 vezes ao dia, evitando sobrecarga

 do aparelho digestivo e evitando especialmente 

concentrar a alimentação no período noturno.

Deve-se evitar que os cães que comam muito rápido

, uma vez que desta maneira, eles acabam enchendo o

 estômago de ar. Outra dica, especialmente para os 

que possuem cães de grande porte é evitar colocar os

 pratos de comida no chão. Deve-se preferir colocá-los

 em suportes de modo que o cão não tenha que

 abaixar-se muito para comer.

Uma vez que há determinação genética quanto à 

sensibilidade à torção gástrica, deve-se evitar acasalar

 cães que apresentem este problema.




**Sintomas de Alerta

Nem todos os animais desenvolvem todos os

 sintomas, mas é importante que o dono esteja atento

 ao seu aparecimento:

• Inquietação

• Mal-estar

• O cão baba • Tentativas infrutíferas de vomitar

• Palidez das mucosas

• Dificuldades respiratórias

• Perda de consciência


***As 10 raças mais suscetíveis à Torção Gástrica

Segundo estudo desenvolvido pela Purina 'Estudos 

Epidemiológicos de Torção do estômago em Cães".

1. Dogue Alemão

2. São Bernardo

3. Weimaraner

4. Setter Irlandê
s

5. Gordon Setter

6. Poodle Standard

7. Basset Hound

8. Dobermann

9. Old English Sheepdog

10. Braco Alemão de Pelo Curto

•Tamanho: quanto maior o cão, maior o risco.

•Conformação do tórax: cães com tórax 
profundo e
 estreito são mais suscetíveis.


•Idade: animais mais velhos correm maior risco,
 especialmente após os 7 anos.


•Base genética: se existem parentes do cão que já

sofreram de torção gástrica o risco aumenta

 sensivelmente.

•Personalidade: segundo o estudo, cães mais tímidos

 e medrosos correm mais risco que aqueles mais

 amigáveis ou curiosos.


A Dirofilariose ou Doença do verme do Coração


A Dirofilariose é uma doença que também ocorre na 

cidade de São Paulo. Antes restrita a área litorânea e 

interior do país, agora se faz presente em áreas 

arborizadas e próximas à represas na cidade de São 

Paulo e condomínios próximos.

A doença é causada por um parasita (Dirofilaria 

immitis) que vive no lado direito do coração e grandes 

vasos do coração. Os parasitas se reproduzem 

lançando um grande número de microfilárias (filhotes) 

na circulação sanguínea, que são transmitidas a outros 

cães por meio da picada de mosquitos.

Muitos casos são diagnosticados encontrando-se as 

microfilárias nos exames de sangue, porém isso nem 

sempre ocorre, devendo-se utilizar testes sorológicos 

específicos. Dessa forma os animais que vivem em 

áreas endêmicas ou de risco, ou que eventualmente 

visitem esses locais, devem ser submetidos ao exame 

específico e posterior tratamento preventivo, caso 

ainda não tenham se infectado. Os cães parasitados e 

não tratados podem desenvolver quadro de 

insuficiência cardíaca, podendo morrer com a 

progressão da doença.

Como prevenir a dirofilariose?

A Dirofilariose é uma doença que exige tratamento 

preventivo durante toda a vida do animal que vive em 

região endêmica . O tratamento para cães deve ser 

iniciado a partir de 6 a 8 semanas de idade e ser 

repetido a cada 30 dias. Para cães adultos, antes de 

iniciar o tratamento preventivo, um exame de sangue 

deve ser feito para descartar a possibilidade de 

infecção prévia de parasitas adultos. Hoje existe vários 

mediamentos disponíveis no mercado para prevenção 

da dirofilariose como o Cardomec, Revolution, 

Endogard entre outros.




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