segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Leishmaniose visceral canina

                             


A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome


 científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia 


longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.





O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia


 de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros 


intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais.


A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea


 infectada do “mosquito palha”.
 


Mapa da leishmaniose visceral humana no Brasil 




No caso da Leishmaniose visceral canina as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as mais prevalentes, porem a doença tem 


avançado também nos Estados da região Sudeste.






Principais sintomas


O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas


 ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar 


saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:






Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);


Perda de apetite;


Emagrecimento rápido;


Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);


Pelos opacos, descamação e perda de pelos;


Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;


Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);


Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);


Diarreia, vômito e sangramento intestinal.






Diagnóstico


Ainda não existe um método de diagnóstico que seja 100% específico para identificação da Leishmaniose visceral canina. Porém, a 


associação dos vários métodos disponíveis permite a obtenção de diagnósticos com boa sensibilidade e especificidade. Ao observar que


 seu animal está com sintomas que podem ser indicativos de Leishmaniose, é importante que você consulte um veterinário de sua 


confiança o mais rápido possível.


O diagnóstico da Leishmaniose é complexo e requer a realização de vários exames laboratoriais associados ao exame clínico para se


 chegar a um resultado definitivo. Geralmente, são realizados exames iniciais de triagem, chamados exames sorológicos (ELISA e RIFI)


 e depois devem ser solicitados os exames parasitológicos ou moleculares para confirmar a infecção. Não existem métodos de


 diagnóstico que sejam 100% confiáveis.


Portanto, recomenda-se:






Utilizar sempre mais de um método diagnóstico durante o exame de um animal suspeito de estar com Leishmaniose visceral canina, 


Peça ao veterinário que acompanhe a etapa de coleta do material para garantir que a mostra seja adequadamente coletada e 




conservada, e que seja enviada a um laboratório credenciado e de confiança.


Sempre realizar um exame parasitológico ou molecular para confirmar a infecção.






Como você pode ajudar?


Como a Leishmaniose visceral canina é uma doença grave e seu tratamento é complexo, a prevenção é a estratégia mais recomendada


 para o controle dessa doença.










Cuidado com áreas de potencial contágio


Os donos dos cães devem observar alguns cuidados em áreas úmidas ou de decomposição de lixo:


Evitar acúmulos de lixo no quintal e descartar o lixo adequadamente: é uma maneira de contribuir para a saúde do meio ambiente e ao


 mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos.


Manter o ambiente do cão, o quintal ou a varanda sempre limpos, livre de fezes e acúmulo de restos de alimentos e folhagens.




Manter a grama e o mato sempre cortados, com retirada de entulhos e lixo, evitando a formação de uma fonte de umidade e de 


matéria orgânica em decomposição.








Medidas para proteger o seu cão da leishmaniose visceral canina




Vacine o seu cão anualmente com vacinas específicas para a Leishmaniose. Atualmente existem duas vacinas licenciadas pelo MAPA -


 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a Leishtec® e a Leishmune®


Utilize coleiras impregnadas com inseticidas (Scalibor®: trocar a cada seis meses) ou produtos spot on (solução em gotas aplicadas


 topicamente) de ação prolongada, que devem ser reaplicados a cada mês, inclusive ao transportar os animais para outras regiões






Evite passeios com o seu cão no final da tarde e início da noite, que é o horário de maior atividade do mosquito palha




Use telas de malha bem fina no canil ou na casinha do cachorro, nas portas e janelas de sua casa




Utilize plantas com ação repelente a mosquitos (como citronela e neem)




Manter o abrigo do seu cão sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento.




Utilizar spray repelentes ou inseticidas ou cultivar plantas com ação repelente, como a citronela ou neem, no ambiente.




O controle do inseto transmissor é considerado a melhor opção na luta contra a doença, segundo a Fundação Nacional da Saúde.






Conheça a legislação sobre Leishmanioses




PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.426, DE 11 DE JULHO DE 2008, que proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com 


produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


DECRETO Nº 51.838, DE 14 DE MARÇO DE 1963, que baixa normas técnicas especiais para o combate às leishmanioses.






Fonte: WSPA Brasil

Complexo Respiratório Viral Felino



Complexo Respiratório Viral Felino




As doenças do trato respiratório são muito comuns em medicina felina, e podem ser causadas por bactérias, fungos, vírus ou processos

 alérgicos. Vamos dar enfoque a doenças provocadas por vírus. Os dois tipos de vírus mais comuns nas doenças respiratórias dos felinos 

são: o Herpesvirus e o Calicivirus. Ambos provocam sintomas muito semelhantes.


O Herpesvirus causa uma doença chamada rinotraqueíte, conhecida como "a gripe do gato", pois os sintomas são parecidos com os de

 uma gripe. Os animais afetados com um destes vírus apresentam espirros, conjuntivite (podendo ou não ter úlceras na córnea), febre,

 falta de apetite, tosse, lesões na boca (úlceras), pneumonia.


Gatos de qualquer idade podem ser afetados, mas os filhotes são mais susceptíveis e ficam mais debilitados, podendo vir a óbito ou ficar

 cegos em decorrência das lesões oculares. As úlceras na boca causam dor e impedem o animal de comer, portanto, quanto mais cedo se

 iniciar o tratamento melhor as chances de recuperação do animal.


A transmissão ocorre através do contato direto entre gatos saudáveis e doentes, e o espirro é a maior fonte de infecção, pois libera

 partículas virais para uma área de até meio metro. Os animais que se recuperam tornam-se portadores do vírus, podendo apresentar

 recidivas freqüentes da doença, principalmente após períodos de stress.


Para o controle deve-se manter o ambiente limpo e desinfetado, com densidade populacional baixa e o local onde os animais

 permanecem deve ser bem ventilado. Os gatos doentes devem ser isolados dos saudáveis. A doença não é transmissível para cães ou

 pessoas. A vacina é o melhor meio de prevenção contra os dois tipos de vírus, e somente animais saudáveis devem ser vacinados.




É muito difícil diferenciar qual dos dois vírus está afetando o gato, mas o tratamento é o mesmo. O importante é que ele se inicie o mais

 rápido possível, portanto, assim que você observar seu gato espirrando e/ou com os olhos lacrimejando, leve-o imediatamente ao

 veterinário.






Sheila de Oliveira Medeiros



médica veterinária (CRMV-RJ 4798)




Fonte: WebAnimal

Ronco em cães

Bulldogs, Pugs, Pequinês, Shih Tzu, Boston Terrtier, Shar Pei, Chow Chows e outros cães com focinhos curtos também chamados de 

braquicéfalos, freqüentemente mostram algum grau de obstrução das vias aéreas, conhecida como síndrome de braquicéfalo (tem a cara

 achatada), que se manifesta pela respiração pela boca, ofegância e normalmente dormem roncando.


Estas dificuldades tornam-se mais intensas quando o cão está se exercitando ou está superaquecido (dias muito quentes, estresse, locais

 fechados e abafados, durante banho com água muito quente entre outros) e tendem a piorar à medida que o cão envelhece, pois fica

 mais obeso, flácido e preguiçoso .


A dificuldade respiratória nesses cães é causada por deformidades que incluem narinas curtas e parcialmente obstruídas, pálato mole

 alongado (céu da boca), eversão dos sáculos laríngeos, paralisia de laringe e acúmulo de gordura na região do pescoço e dentro do

 tórax. Estas deformidades geralmente ocorrem todas juntas. Narinas curtas e curvas e palato mole alongado são congênitas. Eversão do

 sáculo da laringe, paralisia de laringe e acúmulo de gordura são adquiridos.


Mesmo que os cães dessas raças não apresentem nenhuma dessas deformidades a conformação deles e o acúmulo de gordura

 característica dessas raças conhecidos como “cães gordinhos” favorece a presença do ronco quando dormem. Assim, caso você tenha

 sono leve, não pense em ter um cão dessa raça ou pelo menos não o coloque para dormir no mesmo quarto, pois nesse caso quem

 poderá ter dificuldade de dormir será você.


A ronquidão não deve atrapalhar o sono e a respiração dele, somente o seu!!!. Caso isso aconteça procure um médico veterinário pois ele

 pode ter algum outro problema que o impeça de respirar adequadamente além de causar o ronco.


O manejo do cão roncador sem outras alterações, geralmente inclue controlede peso, controlando a ingestão de comida e incentivando a

 atividade de exercícios em horários menos quentes




Fonte: Pet Care

Sarna Demodécica

Sarna Demodécica


É também conhecida como demodecicose, sarna negra, sarna folicular, sarna vermelha e, nos casos mais graves, lepra canina. A sarna

 demodécica é causada pelo ácaro Demodex que faz parte da fauna da pele normal dos animais. O Demodex apresenta várias espécies

, sendo que cada uma delas apresenta afinidade para um determinado animal. O Demodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos

 felídeos, D criteri aos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Felizmente estes agentes não contaminam o ser humano


O Demodex, que normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua saúde, pode tornar-se um agente

 extremamente nocivo a qualquer momento. Para que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só assim

 o parasita torna-se ativo. O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de

 forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal,

 glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão.


Um animal pode contrair a sarna demodécica através do leite materno, nos primeiros dias de vida, se a fêmea que estiver contaminada

 pelo ácaro. Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato. Esse tipo de transmissão

 ocorre apenas no caso da sarna sarcóptica ('sarna comum').


O diagnóstico da sarna demodécica é feito através da observação dos sinais clínicos (lesões na pele, prurido, etc.) e exame laboratorial

 ('raspado de pele') para detectar a presença do parasita.


Tipos de Sintomas:


Forma Localizada: 


Caracteriza-se por uma ou mais áreas de queda de pelo, circunscritas, pequenas, avermelhadas e escamosas. Observamos com frequência

 na região da face, focinho e extremidade dos membros principalmente nas patas. É de fácil tratamento sendo que, na maioria dos casos,

 somente o tratamento externo, com formulações de loções ou pomadas, promove uma rápida cura. 


Forma Generalizada: 


Na maioria dos casos é evidenciada nos animais jovens havendo uma predisposição hereditária. É, sem dúvida, a mais grave e de difícil

 cura. A característica marcante dos sintomas é a grande inflamação que atinge várias zonas do corpo principalmente a região da cabeça

, peito, sobretudo ao redor dos olhos. O animal passa a ter um aspecto deformado, envelhecido, tomando a pele a aparência de 'pele de

 elefante'. O prurido (coceira) torna-se mais intenso e o coçar contínuo irrita a pele tornando-a uma porta aberta à entrada de infecções

 secundárias por bactérias e fungos.


O aumento da atividade bacteriana e secreção sebácea predispõe à formação de nódulos purulentos "bolhas de pus". O animal perde o

 apetite, exala um odor repugnante e se não for socorrido morre em pouco tempo.


Para obtermos sucesso no tratamento, deveremos considerar os fatores predisponentes ao aparecimento da doença, como por

 exemplo: o estado de nutrição nas fêmeas, o ciclo hormonal, gestação, amamentação, o stress, as verminoses, uso de medicamentos

 com ação no sistema imunológico ("corticóides") e enfermidades debilitantes.


Tratamento Externo:


Para que haja maior contato do medicamento com a pele, é necessário tosquiar inteiramente o animal. Produtos emolientes que 

facilitam a remoção das crostas são aplicados na forma de loções ou xampus. A aplicação de parasiticidas diluídos em água, duas vezes

 por semana, proporciona uma ação sarnicida muito eficaz. Nos casos de infecções secundárias, os medicamentos mais utilizados são

 produtos à base de Cloretidina, Benzoato de benzila, Cetoconazol, etc..


A formulação dos produtos ou utilização de medicamentos existentes no mercado são opções de escolha do médico veterinário.




Tratamento Sistêmico: 


Combatemos as infecções secundárias com o uso de antibióticos escolhidos através de testes de sensibilidade ("Cultura e

 Antibiograma") e administrados por longo período. O exame parasitológico das fezes indicará a necessidade de vermifugação. O

 animal deverá ter uma dieta alimentar rica em proteínas, vitaminas e sais minerais sendo necessário uma suplementação adicional.


O tratamento imunológico é, sem dúvida alguma, o mais importante! O objetivo deste tratamento é estimular as defesas naturais do

 organismo, de uma maneira segura, eficaz e sem nenhum efeito secundário. As vacinas utilizadas são compostas por células inativas

 de bactérias do gênero: Propionibacterium, Escheriquia e Corynobacterium. Em geral são feitas aplicações por via intra-muscular com

 intervalo semanal durante alguns meses de tratamento. Como a quantia de vacina injetada é muito pequena, utilizamos seringa do

 tipo insulina, que pode ser facilmente aplicada pelo proprietário do animal.


Dispomos também de medicamentos como a Inosina, que favorecem a recuperação do código genético inibindo a replicação de

 bactérias e fungos. Medicamentos cuja formulação contenham selenito de sódio, aminoácidos e vitaminas do complexo B contribuem

 de forma expressiva para a melhora do estado geral do paciente.


Em suma, pela breve descrição da complexidade da Demodecicose, podemos concluir que é de fundamental importância a orientação

 do médico veterinário para alcançarmos a cura desta terrível doença.




Roberto Migliano Monteleone



médico veterinário (CRMV SP 1833)


Displasia coxofemoral

Displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral (DCF) é uma das moléstias mais frequentes encontradas nas raças de maior porte e de crescimento rápido,

 como


 o São Bernardo, Pastor Alemão e o Rottweiler. Raramente é diagnosticada em cães com menos de 12 Kg. Apesar de apresentarem

 uma

 instabilidade da articulação coxofemoral (articulação do fêmur com a bacia), eles não desenvolvem as alterações ósseas típicas de cães

 mais pesados.

A literatura cita a DCF também em gatos onde as raças puras são mais acometidas, ambos os sexos com a mesma frequência,

 comprometendo normalmente, ambas as articulações.

A DCF no cão é desencadeada por uma série de fatores, onde a hereditariedade é a mais conhecida entre os criadores. Contudo, fatores

 ambientais estão envolvidos na manifestação do fenótipo anormal, especialmente pisos lisos. A raça também vai influenciar o modo

 que

 a displasia se desenvolve, pois existe uma disparidade entre a massa muscular primária e o crescimento esquelético


 desproporcionalmente rápido, resultando em uma instabilidade articular. Esta instabilidade, por sua vez, levará a uma frouxidão

 articular

 podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (local onde o osso fêmur se encaixa na bacia) e sub luxação. Nesta etapa, o

 animal


 ainda pode não apresentar uma claudicação ("manqueira") ou rigidez evidente. Alguns animais jovens podem apresentar uma

 claudicação aguda após exercícios ou caminhadas, enquanto outros apresentam uma repentina redução das atividades e o

 aparecimento

 de uma sensibilidade nos membros pélvicos. Ocorrem alterações ósseas que desaparecem com a maturidade esquelética, e é onde

 encontramos animais assintomáticos, ou digamos que estão isentos de uma dor significativa.

Os cães que apresentam uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações

 aparentemente assintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta a sua dor se,

 levantando

 com dificuldade, evitando caminhar e brincar, tornando-se triste, com seu humor e temperamento mudados.



Na DCF, temos uma classificação de acordo com a gravidade. Também de acordo com o grau da lesão há um tratamento, o qual será

 indicado pelo seu Veterinário.

O diagnóstico da DCF é realizado através de radiografia, sendo esta indispensável, levando-se em consideração que muitas vezes os

 sintomas clínicos não estão correlacionados com os achados radiológicos. Alguns cães com uma DCF moderado ou severa são

 assintomáticos. Na radiografia devem ser observados alguns procedimentos técnicos, como a idade do animal, contenção,

 posicionamento, identificação do paciente e a qualidade da radiografia.


Classificação das articulações coxofemorais

-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-)

-Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-

-Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+)

-Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++)


-Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)

Quem emite o laudo de displasia coxofemoral é o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV).

Existem alguns pré-requisitos para a emissão do laudo de DCF pelo CBRV:


- uma cópia autenticada da tarjeta ou do pedigree

- um termo de responsabilidade do veterinário

- um termo de responsabilidade do proprietário

- a radiografia das articulações coxofemorais conforme as normas do CBRV


Você pode tomar algumas providências para evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia.


1. Controle de peso: no caso de um cão obeso, reduzir a ingestão de calorias.

2. A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica.

3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada.

4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma

 errada.

5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado).


Antes de comprar um cão, consulte um veterinário para ver se aquela raça está dentro das expectativas daquilo que você procura, e

 para orientá-lo quanto aos cuidados na hora da escolha.


Werner John Payne

médico veterinário (CRMV SP 5034)